domingo, 9 de junho de 2013

A Importância da Oração em Família

Ícone da Sagrada Família 
- Jesus, Maria e José - 

Faço uma observação: Infelizmente - nos dias de hoje - a família cristã está cercada por diversos perigos: a degradação moral dos costumes, estilos de vida, modas, um tipo padrão de corpo, novelas que induz ao adultério – expondo corpos femininos, pondo em dúvida o matrimônio cristão.

Com avanço das drogas, do alcoolismo e outros vícios, vem comprometendo-o futuro dos nossos filhos e de nossos lares. Com a falta de uma boa conscientização e formação humano-religiosa, deixam inúmeras famílias desestruturadas e desorientadas.

São tantos os desafios, os obstáculos, as dificuldades e riscos, que nos impulsionam buscar uma melhor educação para os nossos filhos(as), mantendo-nos unidos diante de tantas dificuldades.

A oração – realizada em família - é o melhor remédio para todos os males que nos cercam. Família que reza unida - permanecerá sempre unida!

terça-feira, 2 de abril de 2013

Um olhar feminino sobre o Lava-pés de Jesus

Maria Madalena enxuga os pés de Jesus com seus cabelos
(São Lucas 7, 36-50)

Durante toda a minha vida de igreja, e de tanto ouvir o trecho narrativo do Lava-pés de Jesus em João 13,1-20, me detive em outra narrativa paralela a esta em Lucas 7,36-50, só que, o protagonista principal do trecho bíblico não será Jesus, mas Maria de Magdala ou simplesmente Maria Madalena, que torna o ato do Lava-pés - uma atitude de humildade e de perdão. O fariseu na ocasião, não considera-se pecador, para isso ficará na atitude de julgamento, não sendo capaz de entender e experimentar o perdão e o amor. O perdão passa por pequenos gestos.

Para experimentar o perdão de Deus devemos transformar todas as condições sub-humanas de tantos e tantas pessoas que passam, por necessidades, em nossos dias. O amor, portanto, é expressão máxima do perdão recebido de Deus na ação da história.

Vejamos uma análise bíblica do seguinte trecho:

Lucas 7,44: "E, voltando-se para a mulher, disse a Simão: Vês esta mulher? Entrei em tua casa, e não me deste água para os pés; esta, porém, regou os meus pés com lágrimas e os enxugou com os seus cabelos."
Lucas 7,45: "Não me deste ósculo; ela, entretanto, desde que entrei não cessa de me beijar os pés."
Lucas 7,46: "Não me ungiste a cabeça com óleo, mas esta, com bálsamo, ungiu os meus pés."
Lucas 7,47: "Por isso, te digo: perdoados lhe são os seus muitos pecados, porque ela muito amou; mas aquele a quem pouco se perdoa, pouco ama."
Lucas 7,48: "Então, disse à mulher: Perdoados são os teus pecados."

Uma abençoada Semana Santa para todas as Comunidades Ortodoxas Sirianas do Brasil e do mundo.

sábado, 16 de fevereiro de 2013

O Uso do Véu na Igreja Ortodoxa

 Uso de Véu na Igreja Ortodoxa
O Uso do Véu na Igreja Ortodoxa
Por: Arcipreste Alexis Peña-Alfaro
Igreja Ortodoxa Sérvia no Brasil
Igreja Ortodoxa, ou Oriental, como é chamada aqui no Ocidente, preservou tanto a doutrina como o rico ritual litúrgico elaborado durante os primeiros tempos do Cristianismo. Seria este um mero capricho, ou um excessivo apego a um formalismo ritual? Temos aqui exatamente duas posturas, duas visões diferentes do mundo e da própria Igreja, e portanto, do seu ritual. São praticamente duas atitudes básicas diante do Sagrado. Da compreensão deste problema vai depender exatamente a verificação que o ritual ortodoxo é cheio de sentido e significado, visto que o universo simbólico da Sagrada Liturgia é preservado em todos os seus detalhes e em todo o seu rico conteúdo espiritual.
 
Neste sentido, podemos afirmar que o véu tem necessariamente um sentido e dimensão que ultrapassam o uso cultural ou qualquer distinção discriminatória para com o sexo feminino.
Por que reduzir o mistério a simples categoria sociológica, histórica, sexual ou cultural Por que se adotam interpretações racionalistas e materialistas a uma dimensão que ultrapassa o tempo e o espaço? Ou o Sagrado está para além do concreto ou não existe? O Sagrado evidentemente se expressa e manifesta no mundo, mas está além dele! Aqui começa a distinção entre a recusa do véu, numa interpretação simplista e exterior ou a segunda opção apresentada pela Ortodoxia: viver o significado do véu dentro do universo do Rito Litúrgico, cujo sentido está evidentemente para além do uso do objeto "véu", fazendo deste um mero fim sem sentido.
 
O véu seria então um símbolo, portanto um sinal através do qual somos remetidos para um outro significado além dele; é um meio para ir a outra dimensão; chamemo-lo então: o sagrado. Por outro lado, o véu como elemento isolado não tem nenhum atributo especial ou mágico em si mesmo. Isto seria um erro grosseiro. Ele representa muito mais, é uma atitude, uma disposição, uma escolha.
Neste ponto se abre uma porta por onde podemos contemplar outra realidade, porque sendo uma atitude, isto significa escolha. Se há escolha, há liberdade, então é possível compreender. Aqui entram em jogo dois atributos dados especialmente ao homem: liberdade (de escolher) e inteligência (para compreender).
 
Tem importância para a mulher o uso do véu na Igreja durante a liturgia? A prática ortodoxa afirma que sim.
 
O jogo litúrgico vai depender da liberdade de ir até ele e além dele, como da participação por meio da compreensão. Aqui chegamos à questão principal. Tem importância para a mulher o uso do véu na Igreja durante a liturgia? A prática ortodoxa afirma que sim - como se dá e porque é importante. O primeiro ponto é que reconhecendo o véu como símbolo, não se pretende esgotar todos os seus significados, porque não tem apenas um significado, mas vários, muitos... Podemos aqui sugerir alguns:
 
1. Deus criou o Homem e a Mulher, macho e fêmea os criou!
 
Deus criando o mundo como uma coisa unida, integrada; dentro da criação, no entanto, há duas polaridades que vão realizar uma Unidade. O homem complemento da mulher e vice-versa, um precisa do outro. Como pode então um ser superior ao outro, se cada um precisa do outro? Na criação há outras dualidades: céu e terra, dia e noite, que correspondem também ao homem e à mulher numa relação integrada, harmônica. Portanto dentro da criação cósmica, cada polaridade tem seu lugar próprio, o equilíbrio do próprio Universo depende disso!...
 
Se a liturgia é uma celebração cósmica, esta vai conter os elementos que o próprio Deus estabeleceu e são chamados à Liturgia da maneira que Deus os criou: Homem e Mulher, cada um na plenitude do seu próprio sexo, porque cada um à sua maneira reflete a própria Unidade da Criação Esta distinção deverá ficar bem clara e estabelecida na Liturgia, onde cada um é chamado a assumir sua posição no mundo como homem ou mulher.
 
2. Criou o Céu e a Terra:
 
Céu e Terra se complementam, o céu está em cima e a terra embaixo, o homem "cobre" a mulher; isto não significa superioridade de um sobre o outro, apenas lugares diferentes. Se a mulher vai representar a própria terra que é fecundada e coberta pelo céu, na Liturgia a mulher vai cobrir sua cabeça pois está diante de Deus, não diante dos homens!
 
3. A Virgem Maria:
 
Na saudação do anjo Gabriel a Maria, para comunicar-lhe que seria a Mãe de Deus na terra, Deus escolhe uma mulher, claro! E aqui fica definido qual é a relação da humanidade, e especialmente da mulher, diante de Deus. O anjo lhe diz: "O Espírito Santo virá sobre ti e o poder do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra". A mulher, portanto, diante de Deus, é receptiva e não passiva, posto que ela aceita, a vontade dela disse sim. "Faça-se em mim conforme sua palavra". O véu vai significar claramente a aceitação da palavra de Deus.
 
A mulher é naturalmente mais receptiva que o homem. Tem já o dom de gerar filhos; isto a torna co-partícipe na criação do mundo. Ela recebe o filho, isto não é nada passivo, muito pelo contrário. A mulher portanto é coberta por Deus, é um ser potencialmente mais "espiritual" que o homem.
 
4. A Virgem Maria e a Maternidade de Jesus:
 
Uma mulher e não um homem é a pessoa que vai conhecer melhor o Cristo. Ela já o recebe no sim ao anjo! A partir disto Jesus vai crescendo dentro dela, é no seu interior que vai se desenvolvendo; ela então tem uma relação íntima, estreita como ninguém jamais a teve. O Espírito Santo a cobriu e ela concebeu; tudo se passou dentro dela, no maior mistério. Vemos sua barriga, sabemos que está grávida, mas não sabemos como é. É um mistério, está oculto - o mundo moderno quer descobrir tudo, nada escapa a isso, mesmo o Sagrado tem que ser exposto.
 
Na Liturgia Ortodoxa, o Santuário é separado dos fiéis e em dois momentos fecha suas portas aos olhos dos fiéis: na Proskomídia (Preparação das oferendas) que representa a vida oculta ou anterior de Cristo no mundo, e na Comunhão do Clero. O véu nas mulheres é a lembrança permanente dentro da Igreja daquilo que não vemos, que é mistério, está perto mas está encoberto por um véu.
 
5. O Véu do Santuário:
 
O Santuário e sua porta representam a entrada (a Porta, o Cristo) ao Céu, que é coberto por um grande véu. Aqui na terra, portanto, um véu nos separa - do mistério da vida que está para além da porta que é o Cristo. Só o Espírito Santo nos faz enxergar para além do véu e do mistério; é necessária muita fé, a fé que a Virgem Maria nos ensina, a fé da mulher que espera um filho e vê nele um futuro distante.
 
A mulher representa a espiritualidade, ou seja, a receptividade a Deus para entrar com Cristo para além do véu e da porta do Santuário.
 
Portanto, o véu não é impedimento algum, mas confiança, fé e esperança de ir além dele para encontrar o Cristo. A mulher com véu vai representar a fé em algo que não vemos, está simplesmente encoberto!
 
6. Maria, a própria Igreja:
 
Deus escolhendo Maria para Mãe de Cristo e Maria aceitando, se torna ela mesma o modelo de todos os cristãos, homens e mulheres. A Igreja é uma mulher, é o Corpo que recebe o Cristo. Encarnando aqui na terra Cristo se faz [carne]. Ele é concreto. Em Maria, a Mãe-Igreja, é que recebemos o Cristo, gerado pelo Espírito Santo. A Igreja santificada e pura vai conhecer o Cristo intimamente, de dentro. Isto só é possível pelo mistério, não pode ser explicado, analisado, apenas vivido de dentro, como uma Mulher-Mãe-Maria o vive.
 
Se Maria é a Igreja onde Cristo nasce, o Cristo é a cabeça da Igreja, dirigida espiritualmente por ele; é a mulher com a cabeça coberta, porque coberta por Cristo, vai nos ensinar a fazer todos a sua santa vontade.
 
O véu será submissão a Cristo, e não aos homens [...] Então a mulher aceita amorosamente se entregar a Cristo, aceitando que ele a cubra.
 

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

2º Aniversário de Ordenação Presbiteral

Pe. Haelio Geovani de Oliveira
A Missão do Rio Grande do Norte em festa
02 anos de Ordenação Presbiteral do
Abuna Haelio Geovani de Oliveira

A dois anos atrás, na capiutal do Ceará - Fortaleza, foi ordenado presbitero o nosso amigo e irmão Abuna Haelio Geovani de Oliveira, pelas mãos de V. Exa. Revma. Mor José Faustino Filho, com a presença de Mons. Cláudio, Mons. Eloy e do Abuna Raimundo Maria. Fizeram-se presentes sua familia a esposa Sra. Maria Aurilene e os filhos: Aurélio Geovani e Gabriel Geovani e um bom número de fiéis.

Queremos agradecer a Deus por sua presença em nossas vidas. Seu dinamismo, sua simplicidade, seu carinho e atenção para com todos(as) que batem à nossa porta pedindo auxílio espiritual. Seu lado missionário além fronteiras - sempre alegre e feliz! Sinto sua realização em evangelizar. Seu testemunho é carregado pela força do alto. Sinto o Espírito Santo sempre lhe conduzindo diante das tempestades. Vejo a Theotókos lhe intercedendo nas obras de missão.

Em nome das comunidades Sirianas Ortodoxas de Santo Estevão e dos Santos Arcanjos em Mossoró, da Mãe da Ternura em Parnamirim; seus irmãos do Clero: Abuna Junior Denes da Silveira e do Subdiácono Anselmo Souto no Rio Grande do Norte. Seus pais: Sr. Antonio e dona Neci, seu irmão João Paulo e de sua tia Luiza (Lia), queremos te desejar muita saúde, paz, felicidades hoje e sempre!

Que 2013 seja O ANO da Ortodoxia Siriana - não só no Brasil, mas em todo o mundo!

Sra. Maria Aurilene Gomes de Oliveira (esposa, catequista, animadora das Comunidades Ortodoxas Sirianas do Rio Grande do Norte

sábado, 17 de novembro de 2012

A sabedoria de uma mulher em Deus...

 
A MULHER SÁBIA EDIFICA A SUA CASA 
No livro de Provérbios de Salomão, capítulo 14 versículo 1, a palavra do Senhor diz: Toda mulher sábia edifica a sua casa, mas a tola derruba com as suas próprias mãos. 
 
Mas em que condições o Senhor reconhece a sabedoria da mulher? Porventura o Senhor está referindo-se a mulher culta de desenvolvimento intelectual que possua formação didática? Certamente não.  
 
No livro dos Salmos a palavra afirma que o temor do Senhor é o princípio da sabedoria, e com os humildes está à sabedoria.
 
A palavra faz alusão à mulher dotada de humildade espiritual na presença do Altíssimo, como Sara mulher estéril, sendo da idade de noventa anos, e tendo cessado o costume das mulheres, mas cheia de fé e temor a Deus, não duvidou da promessa do Senhor em lhe abençoar, dando-lhe um filho em sua velhice, colocando-a como mãe das multidões das nações pelo concerto que o Senhor havia feito com o seu marido, o nosso pai na fé, o patriarca Abraão, sendo esse da idade de cem anos. 
 
Exemplo também a sabedoria de Rute, que após ter ficado viúva e vendo sua sogra órfã, apegou-se a ela, recusando em voltar para o conforto da casa dos seus pais, terra onde nascera optando em acompanhar e amparar a sua sogra em sua aflição, acompanhando-a um povo que dantes não conhecia, e foi galardoada pelo Senhor pelo seu feito, e pela sua sabedoria. 
 
Não poderíamos deixar de sublimar a sabedoria de Ana, quando atribulada, humilhada, e excessivamente irritada pela sua competidora, porque o Senhor lhe havia cerrado a madre, ela, pois, com amargura na alma, orou ao Senhor e chorou abundantemente, e fez um voto dizendo:
 
Senhor dos Exércitos, se benignamente atenderes para a aflição da tua serva, e de mim te lembrares, e da tua serva não te esqueceres, e a tua serva deres um filho varão, ao Senhor o darei para todos os dias da sua vida, e sobre a sua cabeça não passarás navalha. 
 
E aconteceu que na mesma noite, o Senhor se lembrou de Ana, e concebeu, e teve um filho, e chamou o seu nome Samuel. O Senhor honrou a sua fé, a sua humildade, a sua sabedoria em buscar no Senhor, as suas precisões e alívio das suas angústias e tribulações. 
 
Precisamos enfatizar também, o delírio de algumas mulheres néscias, que pela insensatez traspassaram a si mesma com muitas dores. Foi o Caso da mulher de Ló, quando o Senhor fez cair fogo e enxofre sobre as cidades de Sodoma, e Gomorra e as cidades circunvizinhas, essa mulher, em seu desvairo e desobediência, olhou para trás e foi convertida numa estátua de sal. 
 
Acontecimento semelhante ocorreu com a mulher de Jó, a qual não conhecendo os propósitos do Senhor, acabou por blasfemar contra Ele dizendo a Jó: “Ainda reténs a sua fidelidade? Amaldiçoa o teu Deus e morra”. Jó Porem repreendeu-a porque falava como uma louca. Em tudo isso não pecou Jó, e pelo Senhor foi agraciado. 
 
Necessário é referenciar também o delírio de Safira, mulher de Ananias, a qual, em cumplicidade com o seu marido, ambos foram flagrantemente apanhados em mentira ao Espírito Santo de Deus, e morreram, porque os mentirosos não herdarão o Reino de Deus. 
 
ALGUMAS DAS VIRTUDES DA MULHER SÁBIA 
 
Em Provérbio no Cap. 31,10 - 31: 
Mulher virtuosa, quem a achará? O seu valor muito excede o de finas jóias. O coração do seu marido confia nela, e não haverá falta de ganho.  
 
Ela lhe faz bem e não mal, todos os dias da sua vida. Busca lã e linho e de bom grado trabalha com as mãos. 
 
É como o navio mercante: de longe traz o seu pão. É ainda noite, e já se levanta, e dá mantimento à sua casa e a tarefa às suas servas.
 
Ela percebe que o seu ganho é bom; abre a mão ao aflito; e ainda a estende ao necessitado. Não teme a neve, pois todos andam vestidos de lã escarlate. Faz para si cobertas, veste-se de linho fino e de púrpura. 
 
Seu marido é estimado entre os juízes, quando se assenta com os anciãos da terra.
 
Ela faz roupas de linho fino, e vende-as, a força e a dignidade são os seus vestidos, e, quanto ao dia de amanhã, não tem preocupações.  
 
Fala com sabedoria, e a instrução da bondade está na sua língua. Atende ao bom andamento da sua casa e não come o pão da preguiça. 
 
Levantam-se seus filhos e lhe chamam afortunada; seu marido a louva, dizendo: Muitas mulheres procedem virtuosamente, mas tu a todas dominas. 
 
Enganosa é a graça, e vã, a formosura, mas a mulher que teme ao SENHOR, essa será louvada. Dai-lhe do fruto das suas mãos, e de público a louvarão as suas obras. 
 
OS DEVERES DAS MULHERES CRISTÃS 
 
A primeira carta de Paulo a Timóteo 2.9 e 10 diz:Que as mulheres se ataviem em traje honesto, com pudor e modéstia, não com tranças (penteados mirabolantes), ou com ouro, ou pérolas, ou vestidos preciosos, mas (mas como convém às mulheres que fazem profissão de servir a Deus) com boas obras.
 
Confirmado na Carta universal de I Pedro 3.3: O enfeite delas não seja o exterior, no frisado dos cabelos, no uso de jóias de ouro, na compostura de vestes. 
 
E na carta a Tito 2.3 - 5, a palavra exorta:As mulheres idosas, semelhantemente, que sejam sérias no seu viver, como convém a santas, não caluniadoras, não dadas ao vinho, mestras no bem; para que ensinem as mulheres novas a serem prudentes, a amarem seus maridos, a amarem seus filhos; a serem moderadas, castas, boas donas de casa, sujeitas a seu marido, a fim de que a palavra de Deus não seja blasfemada. 
 
Romanos 6.12, 13 Não reine, portanto, o pecado em vosso corpo mortal, para lhe obedecerdes em suas cobiças; Nem tão pouco apresenteis os membros do seu corpo ao pecado,como instrumentos de iniqüidade; mas apresentai-vos a Deus, como vivo dentre os mortos, e os vossos membros a Deus, como instrumentos de justiça. 
 
Portando, o Senhor exorta a mulher sobre o seu dever e procedimento, e alerta que a sua beleza seja no seu modo de agir, na pureza e santidade do seu coração, simplicidade no exterior do seu corpo, liberta e desprovida de toda vaidade. 
 
Que não se apegue à vaidade, e aos costumes mundanos, que não se envolva em contenda, e não ande na loucura das paixões infames. 
 
A VAIDADE QUE PODE SER MORTAL 
 
Freqüentemente os órgãos de imprensa noticiam morte de mulheres após receberem aplicação de alguns produtos usados no tratamento de cabelo ou de pele, por intoxicação pela ação dos produtos químicos no organismo humano. 
 
Conhecemos também uma jovem, empreendedora, executiva de classe média, tendo sido submetida a uma cirurgia de estética para correção dos seios, alguns dias após, foi sucumbida fatalmente pela ação fulminante de uma bactéria letal, adquirida durante o processo de cirurgia. 
 
Constantemente os veículos de comunicação divulgam óbito de mulheres durante o processo de emagrecimento pela anorexia, outras pela ingestão de medicamentos incompatíveis, e uma infinidade de complicações em cirurgias simples de estética, que a mulher acaba perdendo a vida precocemente pela sua vaidade. 
 
Você mulher, para ser bela na presença de Deus, não precisa acrescentar e nem deduzir nada no seu corpo. É impossível você dimensionar o seu valor, o amor que o Senhor Deus tem por você. Ele só olha para o seu interior, para a singeleza do seu coração, o que você fizer para ornamentar o seu exterior não tem valor algum para Deus, aliás, Ele abomina toda vaidade. 
 
A palavra do Senhor assegura com clareza que a beleza da mulher não está na moldagem dos seus cabelos pela habilidade do artífice, no fino trato da sua pele ou na extravagância das suas vestes, porque você já tem a luz de Cristo que alumia o seu rosto e faz a diferença entre você e as que não temem a Deus. 
 
Mas quando você se dá ao uso de pinturas, maquiagens, jóias para melhorar o seu visual, para apresentar-se bem esteticamente, esses acessórios produzem um efeito contrário, ofuscam a luz que há em você, porque são coisas inúteis e vãs que desagradam ao Senhor, porque o seu corpo é o templo do Espírito Santo, e esse templo tem que ser íntegro, puro, santificado. Deus não olha para a sua beleza exterior. 
 
No livro de Eclesiastes a palavra do Senhor diz que toda vaidade é aflição de espírito, mas a mulher que tem compromisso com os mandamentos de Cristo tem paz no coração, e precisa ter consciência disso, precisa saber que a sua beleza não está na aparência física, mas no desprovimento de toda vaidade que muitas de vós estão sujeitas. 
 
A sua beleza está na sabedoria de servir a Deus com toda humildade, santidade e na obediência dos mandamentos do Senhor. 
 
Precisa se conscientizar da sua fundamental importância no seio familiar, e ter a confiança que pela sua sabedoria, vai trazer um relacionamento harmonioso de paz para dentro da sua casa. 
 
I Pedro 3.1: Vós mulheres, sede sujeitas ao vosso próprio marido, para que também, se algum não obedece à palavra, pelo procedimento de sua mulher seja ganho sem palavra, Romanos 8.20: A criação está sujeita à vaidade, não voluntariamente, mas por causa daquele que a sujeitou.
 
A RECOMPENSA PARA O HOMEM QUE TEME AO SENHOR
 
Salmos 128.3, 4:A tua mulher será como a videira frutífera aos lados da tua casa; os teus filhos, como plantas de oliveira, à roda da tua mesa.
 
Eis que assim será abençoado o homem que teme ao Senhor!
 
 
Fonte: cristoeaverdade.net
 


quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Aniversário de um Santo Homem...

Pai Urbano Medeiros - Parabéns!

No dia em que o senhor nasceu os anjos tristes por sua partida entoaram hinos harmoniosos e angelicais, era uma despedida entre irmãos.

Anjos de asas transparentes, anjos sorridentes, que juntos brincavam no céu. 

A separação doía, não queriam ficar longe do senhor, anjo travesso e feliz, foi então que tiveram uma ideia  em cada ano de vida terrestre, um desceria e ficaria ao seu lado, assim a cada ano um deles lhe faria companhia, aproveitando para matar a saudade.

ideia foi aceita e festejada por todos, depois daquele dia o senhor nunca ficou só. 

A cada novo aniversário, um anjo desce e fica ao seu lado. Sua proteção sempre foi muito grande, porque nada é mais forte que a pureza dos anjos. 

Hoje é o seu aniversário, dia da troca da guarda e eu gostaria muito de ser um deles para ficar com o senhor, espalhando luz e amor a seu redor, como não posso envio-lhe a minha prece para que o seu anjo da guarda seja tão iluminado quanto o senhor.

PARABÉNS! QUE DEUS LHE ACOMPANHE HOJE E SEMPRE.

São os votos de sua família de Mossoró.

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Entendamos o que seja Ecumenismo

SS. Patriarca Ignatius Zakka I Iwas e SS. Papa Bento XVI

Quando eu era criança, sabia que existiam cristãos de outras Igrejas, mas não os via de perto. Era mais fácil, por exemplo, ter um vizinho espírita (ou um católico que frequentava um centro espírita) do que ter ao lado um colega batista, presbiteriano, ortodoxo ou algo parecido. Hoje eles estão mais presentes. Entramos no táxi e pode ser que o motorista esteja ouvindo um programa evangélico, vamos a uma loja e é possível que, no modo de falar de uma das vendedoras, percebamos sua filiação evangélica. A televisão está cheia de pregadores de Igrejas novas. Nesse cenário, é muito provável que, nas famílias de nossos catequizandos, haja parentes com outras identidades cristãs. 

Diante disso, o que vamos fazer? Alguns acham que precisam preparar os catequizandos para enfrentar esses “opositores”. Não é isso, porém, que nos pedem o bom senso e a própria doutrina da Igreja. Temos, sim, que preparar os catequizandos para compreender, saber explicar e viver com amor as características de sua identidade católica. Se eles convivem com pessoas de outra Igreja (e será difícil que isso não aconteça) devem estar firmes no seu jeito católico de viver a fé, para poder explicar com tranqüilidade, sem medo e sem postura defensiva, por que têm determinadas atitudes, modos de celebrar, e em que consiste a Tradição da sua Igreja. Mas isso não pode ser feito como preparação para a guerra, precisa ser trabalhado em clima de diálogo, com o devido respeito pelas convicções alheias. Boa orientação pode nos vir das palavras de Pedro: “...estai sempre prontos a dar a razão da vossa esperança a todo aquele que a pedir. Fazei-o, porém, com mansidão e respeito e com boa consciência...” (1 Pe 3, 15-16) Isso inclui saber ouvir e reconhecer o amor que o outro irmão cristão dedica a Jesus, perceber como ele sinceramente quer viver como discípulo do nosso mesmo Mestre. Também precisamos cuidar das palavras que usamos para falar dos outros cristãos, de modo a explicar as diferenças sem esquecer as semelhanças e sem desmerecer a boa intenção com que cada um busca seguir o que aprendeu na sua comunidade religiosa.

Alguém poderá dizer: mas isso não representa um risco de assimilação do nosso catequizando pelo outro grupo? Creio que a preparação para a guerra traz um risco ainda maior. Alguém que ouve falar mal do outro e descobre que ele não é tão mau quanto lhe disseram está muito mais vulnerável do que o que se prepara para o diálogo. Além disso, uma demonstração de boa vontade também gera um sentimento menos belicoso no outro. É difícil brigar e ofender quando o outro nos trata bem. Além disso, esse tipo de diálogo é exatamente o que a nossa Igreja nos pede; estaríamos sendo menos católicos se fizéssemos algo diferente. Também precisamos pensar no bem que isso pode fazer às famílias em questão, que precisam cultivar afeto, respeito mútuo e merecem a paz de saber que aquele seu ente querido também está servindo a Jesus.

Temos e somos uma Família Ortodoxa. Penso que está na hora de começarmos a pensar em encontros pastorais de famílias que têm membros com outras denominações cristãs e casais de casamento misto. Convivo há muitos anos com pessoas assim e posso testemunhar que isso tem sido fonte de muita alegria, amizade e fortalecimento na fé.